RAZÃO IMPERIALISTA
Giovani Miguez • 6 de julho de 2025
Um poema impactante que questiona o nosso destino.
o telefone está mudo:
ninguém do outro lado
do mundo.
por todo lado, muro.
o conflito está armado,
tudo tão obscuro.
ninguém conversa.
a culpa, dizem os fardados,
é dos persas.
mas o imperialismo,
como um maldito pecado,
é puro cinismo.
e a diplomacia com sua pompa?
parece que sucumbiu a tanta vaidade.
agora é bomba!
o mundo, assim, padece;
a razão, na guerra, de fragilidade,
apodrece.
não adianta mais nem prece,
pois esse destino, a humanidade
merece.
Transformar a leitura do mundo em autoconhecimento e cuidado através da palavra.
Uma leitura outra sobre as memórias de vidas passadas.
Um pai, uma pergunta.
Um meta poema...
O que chamo de ato poético não se resume a palavras escritas.
Esboços de uma autocrítica
Toda língua guarda uma sabedoria quase oculta. No português do Brasil, não é diferente. Um simples rearranjo de palavras pode traçar a crônica de uma nação e de sua vida social e política em frangalhos. Veja-se o caso de duas expressões ofensivas: 'político imbecil' e 'imbecil político'.
A tese, coitada, levou sete longos anos para se concretizar, embebida na torrente poética que me invadia.
A vida inteira a gente vai trombando com "frutos do conhecimento" que nos tiram de outros "paraísos" que a gente tinha construído.
Uma exploração através dos jogos de linguagem
Em uma sociedade moldada por algoritmos e desinformação, precisamos de uma nova ética - uma ética do cuidado!
Entre os poemas, ensaio aquilo que, em sabe um dia, serão os problemas que enfrentarei com o rigor de um filósofo; sem nunca o ser, é claro, pois reconheço minhas limitações.
Sorriso de Plástico no Capitalismo Tardio
Talvez minha aparente infelicidade devesse se converter em uma genuína (in)felicidade.
Em busca de sentido: uma jornada poética pelos livros de Giovani Miguez
Chega de falar em guerra contra o câncer! Vamos falar de cuidado, de bem-viver, de acolhimento.
Uma Análise da Psicanálise à Luz da Epistemologia de Gaston Bachelard
A Pós-Modernidade nos Deixou Exaustos. É Hora de Cuidar Uns dos Outros
Dos dez anos de idade, quando tentei iniciar meu primeiro diário, até hoje, são 35 anos "perdidos", parcialmente esquecidos por incapacidade de registrá-los.
O ranço, companheiro indesejado, me toma conta com força desmedida: repulsa à intolerância e aversão à manipulação.
Em 4 de abril, defendi minha tese de doutorado em Ciência da Informação. Nela, consta esta epílogo que mostra, em certo sentido, como minha pesquisa conectou-se com minha poesia.
As palavras do pai, escritas com tinta desbotada pelo tempo, transbordavam amor e arrependimento. Ele explicava as razões que o obrigaram a partir, pedia perdão pela dor causada e declarava seu amor eterno pelo filho.
Cuidar é, portanto, um ato ético fundamental para a construção de uma sociedade mais humana e sustentável.
Com Drummond, aprendo a apreciar a beleza do cotidiano, a reconhecer a poesia nas pequenas coisas da vida.
Caminhar é poesia em movimento.
Wolff, Francis. Três utopias contemporâneas. Tradução Mariana Echalar. São Paulo: Editora Unesp, 2018.
Uma Crônica sobre as Três Ecologias de Guattari e a Sociedade do Cuidado
Nossa humanidade frente ao avanço da Inteligência Artificial
Reflexões a partir de seis leituras
Da Poética de Aristóteles a uma Biblioterapia social
A leitura é um refúgio que proporciona prazer e cura.
O cuidado em tempos de cansaço
Quanto vale a sua consciência?
Fé e Dúvida: uma espetáculo
Ninguém é tão feliz, ainda assim...
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Quando falta sono